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domingo, 7 de novembro de 2010

Sei lá não sei....

A tarde cai chuvosa. O telefone toca. O número do telefone é conhecido - Alguns telefonemas em horas impróprias revelam muitas vezes más notícias.

Dito!

A bolsa cai no chão; ela senta no sofá envelhecido pelo tempo, e o outro ao seu lado acompanha a cena com desejo de desfecho imediato para saciar seu desejo curioso, e sua face muda conforme o passar do tempo.

Obviamente alguma coisa acontecera.

A fumaça do cigarro dança ao vento que sopra pela janela ainda por fechar.

Ela desliga o telefone, muda, catatônica. Bate a porta e os dois saem, sem que uma palavra seja dita.

Sei lá não sei, sei lá não sei não

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