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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Os bastidores da Reforma Ortográfica por Prof. Pasquale


Lembram-se do Prof. Pasquale? Tive ontem o prazer de assistir uma palestra com ele sobre a reforma ortográfica. Antigo “garoto propaganda do Mc´Donald, Pasquale não ficou de blá, blá, blá inutil e nos contou o que de fato está por detrás desse dito “acordo ortográfico”

Livro do Professor Pasquale

Caros leitores,
Quem acompanha o blog, sabe que não sou de falar muito de política, embora me considere uma pessoa politizada. Ontem assisti uma palestra no trabalho com o Professor Pasquale. Não me contive e hoje precisava malhar aquela pessoa que se diz Presidente da República.

Muito energia gasta em vão... Bla, bla bla. Sei que muitos já estão saturados desse assunto. Ok, porque até eu já estou. Havia entrado em comum acordo comigo mesma de só me preocupar de fato com isso lá em meados de 2012 quando fosse de fato abolida a antiga escrita. Mas, se nem a academia brasileira de letras sabe muito bem o que fazer com essa tal reforma ortográfica, com licença, que tenho mais o que fazer…

Mas Pasquale trouxe uma nova visão, ou melhor, tirou o véu da ignorância que permeia essa história. Relatou os bastidores desse tal Acordo ortográfico. Acordo??? Primeiro erro. Isso não foi um acordo e sim uma imposição brasileira.

Para informação, o Brasil antes de 2008, já havia passado por outras inúmeras reformas. Inclusive essa que agora entrará em vigor, teve seu texto redigido em 1990 e sancionado em Setembro de 2008 pelo Presidente Lula. ( vide referencia ao final)

O Brasil nunca teve uma representatividade no cenário mundial, principalmente em função da língua. Já diziam inclusive que tínhamos que mudar o nome de nossa língua para “brasileiro”. Numa tentativa de unificar essa confusão de línguas, o Brasil correu por fora e tratou de se salvar de maneira um tanto escusa.

Conhecem a CPLP, comunidade dos paises de língua portuguesa? Prazer. Ela é formada por 8 paises e nós somos a ovelha negra da família, porque somos os únicos que disparados falamos bem diferente de Portugal. De resto, tratam-se de paises ex colônias portuguesas e que ainda comportam-se como ovelhas frente ao vizinho europeu.

Precisando de uma visibilidade, o Brasil encontrou nas entre linhas das normas da CPLP, que para firmar aquele acordo de reforma ortográfica, redigido lá em 1990, precisava apenas que 3 membros assinassem o documento.

Em 2004, provavelmente em um churrascão com muita brasileira de bundão de fora e regado de caipirinha, o Brasil convidou São Tomé e Príncipe para assinarem esse documento. Tudo firmado, alguém se lembrou que tinha que comunicar Portugal dessa nova história e assim foi feito. Obviamente que Portugal questionou o acordo, e com toda a razão, levantando suspeita dessa forma escusa que o Brasil tratou a situação. Esse texto de 90 foi extremamente mal escrito, por isso toda essa confusão que sequer os catedráticos da Academia Brasileira de Letras se entendem.


Isso tudo aconteceu e nós não tivemos o menor conhecimento dessa roupa suja. Obviamente, Portugal se fez de surdo e deixou a história quieta e ainda deixa. Pensam que por lá alguém está se preocupando com isso? Não, isso é coisa nossa.. Por lá não existe nem sinal de que alguma coisa vai mudar, mas para variar nós é que temos que nos virar com esse tanto de mudança. E que fim levou o povo lá do churrascão ??? Pois bem, devem até hoje estar de ressaca pela besteira que fizeram, porque disseram que também não irão alterar em nada mediante a mobilização de Portugal. Resumo da novela mexicana. Quem se ferrou nisso tudo? Nós, obvio!!! Porque o “4 dedos” com pose de rei, está pouco se importando, afinal, ele é o único aposentado por invalidez porque perdeu o dedo mindinho e o ex desempregado mais rico do Brasil e claro, uma pessoa que acha bonito ser ignorante, já que se envaidece tanto de seu currículo acadêmico. STOP!!!

Pasquale explica sobre as mudanças e chama a atenção várias vezes para os desacordos entre os estudiosos. O cúmulo foi o relato dele sobre os erros absurdos do primeiro exemplar do dicionário da Academia. Palavras dele: “ quem comprou esse primeiro exemplar, o único destino dele é para a reciclagem, ou para fazer uma calefação”.. rss Só rindo mesmo…

Além das várias gafes, uma chamou a atenção “sub humano” que foi redigido dessa forma “subumano ??” Exatamente assim!!! Simplesmente esqueceram de revisar e largaram as interrogações por lá..

Se quiser comprar, hoje temos a disposição esse aqui

Fato é que até hoje as mudanças são de um tom muito absurdo dos quais ninguém sabe muito bem os porquês. Só nos resta decorar sem requerer maiores esclarecimentos, mesmo porque muita coisa não tem nexo.

Portugues com o Professor Pasquale
Comunidade dos paises de lingua portuguesa
Cronologia das reformas


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